Resumen:
O objetivo desse trabalho é traçar o panorama em que a variável risco se encontra inserida
nos processos conduzidos pelos órgãos e entidades da Administração Pública Federal nos dias
de hoje - seja por meio do gerenciamento dos riscos, seja pelo tratamento desses nas chamadas
auditorias governamentais, com o destaque para a reorientação do modelo de controle interno
concebido atualmente. Partiu-se inicialmente, das conceituações tradicionais de auditoria, em
que o foco era mantido nos aspectos contábil-financeiro das entidades, chegando a um conceito
mais abrangente de auditoria, envolvendo quaisquer situações em que fosse requerido o
controle, e em que fosse possível confrontar fatos ocorridos com eventuais parâmetros
estabelecidos. Ressaltou-se a figura dos usuários dos trabalhos de auditoria e a necessidade
do estabelecimento de níveis de segurança para que a confiança desses primeiros fosse mantida
nesses trabalhos de asseguração. Nesse sentido, deve-se garantir meios para que as
informações geradas sejam tomadas como base para eventuais tomadas de decisão. No que
concerne ao tratamento do risco pela Administração Pública Federal, foi apresentado o
arcabouço normativo existente hoje, responsável pela reorientação dos processos de
gerenciamento de riscos conduzidos nos órgãos e entidades do Governo Federal. Por fim,
demonstrou-se o papel dos riscos e o seu tratamento no curso das auditorias propriamente
ditas, de maneira a garantir a produção de trabalhos que sejam efetivamente apropriados pelos
usuários finais.